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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Vitrines Virtuais....


Varejistas brasileiros lançam painéis virtuais em aeroporto e shopping.


Compra na vitrine virtual do Pão de Açúcar é feita ao posicionar o celular em frente ao código do produto (Foto: Laura Brentano/G1)Compra na vitrine virtual do Pão de Açúcar
é feita ao posicionar o celular em frente ao
código do produto (Foto: Laura Brentano/G1)
Vitrines virtuais que simulam gôndolas de supermercado estão chegando ao Brasil. Colocadas em locais públicos de grande circulação, os painéis mostram as imagens dos produtos com um código de barras tridimensional. Ao posicionar o celular em frente ao código, o consumidor adiciona o item a sua compra, que é entregue em casa horas depois.

No início de julho, o supermercado Pão de Açúcar lançou uma vitrine com mais de 300 itens no Shopping Cidade Jardim, na capital paulista. Em setembro de 2011, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o Submarino colocou painéis virtuais na sala de embarque com produtos como livros e eletrônicos.

A tecnologia usada não é novidade. As imagens dos produtos carregam um código de barras chamado QR code, que pode ser identificado pela maioria dos celulares com câmera fotográfica para redirecionar o acesso ao site da loja. A inovação das vitrines está na aplicação desses códigos.
Vitrine virtual do Pão de Açúcar no Shopping Cidade Jardim, na capital paulista (Foto: Laura Brentano/G1)Vitrine virtual do Pão de Açúcar no Shopping Cidade Jardim, na capital paulista (Foto: Laura Brentano/G1)
O Pão de Açúcar abriu os olhos para a tendência depois que a Tesco, terceira maior varejista do mundo, lançou vitrines virtuais em metrôs e estações de ônibus na Coreia do Sul, em 2011. “Já tínhamos alguns facilitadores para viabilizar o projeto, como o aplicativo de e-commerce [para iPhone e Android]. Tivemos apenas que adaptá-los para a leitura dos códigos. Só ligamos os pontos e procuramos um bom espaço para o lançamento”, explica Andréa Dietrich, gerente de marketing digital do Grupo Pão de Açúcar. Segundo a executiva, a vitrine é uma opção para locais onde não é possível colocar uma loja física. O painel seria um “aperitivo” das ofertas encontradas no Pão de Açúcar.
Um dos painéis do Submarino do aeroporto Santos Dumont vende livros por meio dos QR codes (Foto: Divulgação)Um dos painéis do Submarino do aeroporto
Santos Dumont vende livros por meio dos
QR codes (Foto: Divulgação)
Já o aeroporto Santos Dumont foi escolhido pelo Submarino pela boa conexão à internet (3G e Wi-Fi) e por ser um lugar onde as pessoas se sentem confortáveis para usar seus smartphones. Nas salas de embarque, a varejista colocou painéis com produtos que variam de acordo com a estratégia de cada marca, mas sempre com foco em lançamentos. Há painéis que vendem eletrônicos, como câmeras digitais, filmadoras, notebooks e tablets, e outras vitrines focadas em livros, CDs e DVDs. Todos os itens possuem um QR code.
Presente há 15 anos no e-commerce, o Pão de Açúcar lançou os aplicativos de venda on-line em 2010. Para fazer as compras na vitrine, o usuário deve baixar o programa no celular e posicionar a câmera do aparelho em frente ao código do produto escolhido. No caso do Submarino, o usuário deve ter apenas um celular com acesso à internet e um aplicativo leitor de QR code.
“Eu posso comprar pelo aplicativo do Pão de Açúcar em qualquer lugar do mundo. Mas a vitrine virtual tem um apelo visual muito forte”, opina o publicitário Renato Fabiano Gosling, que testou a iniciativa há três semanas. “Eu treino em uma academia perto do shopping. Vi o projeto funcionando e, por trabalhar com tecnologia, resolvi testar. Fiz uma compra de frutas e uma caixa de 12 águas de coco. Acho que esses itens são os mais vendidos no comércio eletrônico: peso e volume”, acrescenta Gosling. “Acredito que a vitrine complementa o aplicativo”.
Para fazer a compra, usuário deve baixar aplicativo e posicionar celular em frente ao código do item desejado (Foto: Laura Brentano/G1)Para fazer a compra, usuário deve baixar
aplicativo e posicionar celular em frente ao
código do item (Foto: Laura Brentano/G1)
Códigos tridimensionais
Para Terence Reis, diretor de operações do Grupo Mobi, responsável pelo projeto do Pão de Açúcar, as simulações de prateleiras também lembram o usuário que existe uma loja on-line. “A vitrine é uma nova forma de ativação da compra pelo celular”. Segundo Reis, o QR code é um reflexo da popularização dos smartphones. Além da vitrine virtual, os códigos tridimensionais também estão presentes nas lojas físicas. Com o celular em mãos, é possível usar os códigos em produtos para comparar preços, por exemplo.
Diferente do código de barras tradicional, que usa um número de linhas limitado, o QR code cruza as linhas com as barrinhas verticais e permite que um software especializado leia isso. “A ação padrão do QR code funciona assim: ao fazer a leitura, o código direciona o acesso para um site móvel, onde há mais informações”, explica. “A tendência é encontrar esse tipo de link em produtos que leva para mais informações sobre aquele item ou que permite sua venda. As pessoas conseguem ter acesso a mais informações pelo celular. Então, é importante que eu esteja ali provendo essa informação primeiro”, completa.
Como funciona
1 – Baixe o aplicativo no celular e se cadastre no site da loja virtual.
2 – Acesse o aplicativo e clique em botão que abre câmera que faz a leitura do QR code.
3 – Posicione a câmera em frente ao código e aguarde alguns segundos.
4 – Aplicativo vai reconhecer o código e abrir uma página com informações do produto.
5 – Adicione o item ao carrinho de compras e continue a escolha dos produtos.
6 – Após finalizar a seleção dos produtos, indique o prazo de entrega da compra.
Na primeira semana de uso da vitrine virtual, o Pão de Açúcar registrou um incremento de 70% no volume de downloads do aplicativo. A companhia também teve um aumento de 50% nos pedidos feitos pela plataforma iPhone no mês de julho em comparação com junho.
“Um dos grandes objetivos da ação era reforçar o pilar de inovação do Pão de Açúcar, e isso foi bastante disseminado. As vendas e os pedidos estavam em segundo plano. Queríamos testar o formato. Estamos trabalhando com futuro e tendências e nos preparando para esses próximos movimentos do mercado”, explica Andréa.

Segundo a executiva, a companhia agora estuda outros locais com aderência do público do Pão de Açúcar e que dão conveniência e praticidade ao consumidor. “Todas essas análises estão sendo vistas: sinal de celular disponível, grande circulação de pessoas, etc. Além de shoppings, há outras infinidades de oportunidades, como grandes empresas e aeroportos”, acrescenta.



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Proteja sua conta do Google contra invasão com verificação via celular

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.


Tela de opções e configuração da autenticação de duas etapas do Google. (Foto: Reprodução)
O Google disponibiliza um recurso de “autenticação de dois fatores”, chamado nas configurações de “verificação em duas etapas”. Na prática, significa que, além da senha, você precisa ter mais um código que será enviado ao celular ou a um telefone, ou mesmo gerado por um aplicativo, antes de conseguir entrar na sua conta e acessar seu e-mail, por exemplo.
Esse recurso de segurança dificulta o trabalho de um invasor, porque o código digitado é único. Mesmo que seja utilizado um programa para capturar senhas, o código que você utilizou para entrar não poderá ser usado de novo.
Esse princípio de “autenticação de dois fatores” já é muito comum em várias aplicações do dia. Quando você vai ao banco, por exemplo, o caixa eletrônico exige uma senha e o seu cartão, ou seja, dois fatores. Esses dois fatores são normalmente baseados em algo que você tem e algo que você sabe.
No caso do banco, o cartão é algo que você tem, e a senha é algo que você sabe; no caso do Google, o que você tem é o telefone, e o que você sabe é, também, a sua senha.
Como o endereço de e-mail é o mais próximo que você tem de uma identidade na internet, trocar um pouco de conveniência para ter mais proteção é bastante interessante. Veja como.
Ativando a autenticação de dois fatoresA partir de uma tela do Google, com a sua conta logada (no Gmail, por exemplo), clique no e-mail relacionado à conta e então em “Configurações da conta”. Na tela seguinte, no menu à esquerda, escolha “segurança”.  (Você também pode acessar diretamente essa configuração clicandoneste link).

Apenas marque PCs realmente confiáveis como confiáveis, ou o recurso não vai proteger sua conta. (Foto: Reprodução)
Depois de clicar em “Editar”, o Google vai solicitar um número de telefone, e, após digitá-lo, você deverá receber um SMS ou uma chamada de vez – dependendo sua escolha – com um código de confirmação.
Depois de confirmar o código, o recurso estará ativado e você terá a opção de configurar o computador como “confiável” para só ter de receber o código uma vez a cada 30 dias.  Desta forma, só acessos a partir de outros computadores irão precisar da confirmação. Ou seja, alguém que roubou sua conta do Gmail ou um acesso a partir de um computador público vão precisar do código, mas o PC que você autorizou não.
Tome cuidado para não colocar na lista de sistemas confiáveis computadores que você não usa com regularidade ou, ainda, sistemas que sejam usados por outras pessoas.
CuidadosPor conta de problemas com a rede celular, ou com o próprio aparelho, é importante ter um plano “B” e até um plano “C”. O Google oferece duas opções, que você deve avaliar e preparar assim que ativar o recurso:
  • Um aplicativo para Android, iPhone e BlackBerry que gera os códigos diretamente no celular. As instruções podem ser obtidas diretamente na página de configuração do recurso. Esse aplicativo pode substituir completamente a necessidade de receber chamadas ou SMS, mas não está disponível para quem não tem um smartphone.
  • Uma tabela com códigos fixos que podem ser usados a qualquer momento para acessar a conta, mesmo sem receber um código. Essa lista precisa ser impressa ou anotada e guardada em local seguro, como na carteira. Se você perder seu telefone, essa lista vai ser a única forma de obter acesso à sua conta do Google. A tabela contém dez códigos e cada vez que ela é gerada, os códigos anteriores são descartados.
Facebook

Aprovação de login no Facebook também usa celular. (Foto: Reprodução)
O Google não é o único a ter uma opção de autenticação de dois fatores. O Facebook também possui. No Facebook, o recurso é chamado de “Aprovação de login”, mas ele não está disponível para usuários de todas as operadoras. A configuração está disponível na tela de segurança da conta, acessível por este link.
O recurso detecta acessos realizados a partir de dispositivos desconhecidos e exige que o acesso seja confirmado, via celular.
A coluna ressalta mais uma vez que é muito importante lembrar do que foi configurado e, no caso de qualquer problema com o telefone, atualizar essas configurações na primeira oportunidade. Caso contrário, você pode ficar sem acesso à sua conta. No entanto, é exatamente por isso que o recurso protege seus dados.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Linha do tempo será obrigatória para todos os usuários do Facebook

Linha do tempo será obrigatória para todos os usuários do Facebook


Facebook Timeline Obrigatória
Protestos e reclamações a parte, até o final do ano todos os usuários do Facebook serão obrigados a utilizar o formato Timeline. Desde janeiro, a rede social permite que seus usuários optem pelo novo formato ou mantenham a interface antiga.


Facebook Timeline


Os usuários que possuem o visual antigo serão avisados da mudança com antecedência
De acordo com o The Verge, os usuários que ainda possuem o formato anterior serão notificados sobre a mudança até o final do próximo outono (hemisfério norte) e terão o prazo de uma semana para migrar voluntariamente para o novo visual, antes que ele se torne obrigatório.
A ideia da empresa é fazer com que seus mais de 955 milhões de usuários mantenham o mesmo padrão em seus perfis.
Segundo o TechCrunch, o Facebook também tem outros motivos para fazer a transição do formato e um deles se deve à recente mudança no formato de visualização de fotos. Os álbuns agora apresentarão imagens em tamanhos maiores e no formato mosaico, integrando-as à linha do tempo e tornando sua visualização mais agradável.
Muitos usuários não se adaptaram ao visual, mas a empresa afirma que o formato Timeline permite que os usuários gerenciem melhor as informações que querem transmitir para seus amigos, graças aos botões de privacidade. 


FONTE