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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Dúvida de leitor: Qual smartphone com suporte a dois chips comprar?


Dúvida de leitor: Qual smartphone com suporte a dois chips comprar?


Veja as opções de smartphones de dois chips que há no mercado

  • Veja as opções de smartphones de dois chips que há no mercado
O leitor Franco escreveu ao UOL Tecnologia perguntando sobre smartphones com conexão à internet, com suporte a dois cartões SIM (popularmente chamados de “chips”) e com câmera de, ao menos, 3 megapixels. Ele deseja comprar um telefone com o perfil citado e pede ajuda à reportagem, questionando qual seria a melhor opção do mercado.
Se tiver alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.
Para responder à questão, o UOL Tecnologia entrou em contato com as principais fabricantes de celulares no país. A ideia era testar alguns smartphones com suporte a dois cartões SIM presentes nas prateleiras brasileiras e, assim, mostrar ao leitor o que eles têm de melhor. A Motorola indicou dois modelos: Defy Mini dual-chip e o Fire. Já a LG, o Optimus Net Dual.
Sony Ericsson e Nokia informaram não ter esse tipo de smartphone. De acordo com a assessoria de imprensa, a empresa finlandesa somente conta com celulares dual chip. Veja a diferença entre smartphones e celulares aqui). Já a Samsung não respondeu aos contatos da reportagem.
Em todos os testes, foi prioritariamente avaliado o sistema de uso e alternância dos chips. Além disso, foram observadas a qualidade das ligações e das imagens retratadas com as câmeras.
Entre os smartphones dual chip Motorola Defy Mini dual-chip, Motorola Fire e LG Optimus Net Dual, o modelo da LG é o mais barato, com preço sugerido de R$ 550. Ele é fácil de usar (com funções de rápido acesso, como à câmera de 3 megapixels) e impressionantemente agradável de utilizar (em poucos minutos, mesmo usuários leigos já dominam as principais funções do telefone Android).

DIRETO AO PONTO

Nome:LG Optimus Net Dual
Sistema:Android 2.3
Display:3,2 polegadas
Câmera:3 megapixels
Memória Interna:150 MB (expansível até 32GB)
Dimensões:11,4x5,9x1,2 (LxAxP, em cm)
Peso:102 g
Preço sugerido:R$ 550
Pontos Positivos:Sistema dual chip bastante organizado, boa câmera e aplicativos bem distribuídos
Pontos negativos:Bateria difícil de sair; teclado touch ruim e conexão com chips instável
Seu suporte dual SIM é bastante inteligente. Em sua principal tela, há uma área que mostra qual chip (e de qual operadora) encontra-se na posição 1 ou na posição 2– algo bastante útil para escolher a operadora. O smartphone tem botão dedicado exclusivamente à seleção do chip.
Um grande problema do Optimus Dual Chip é a constante perda de conexão com as operadoras, coisa que não ocorreu nos concorrentes avaliados(que foram testados nos mesmos ambientes). No modelo da LG, o que se viu com frequência foi a queda de sinal, sem mais nem menos. Quando o usuário se dá conta, perdeu uma chamada e se depara com um aviso de mensagem na caixa postal ou um SMS informando a ligação não atendida.
Dica para quem tem unhas compridas: se você não deseja quebrá-las, mexa o mínimo possível nos chips do smartphone. A bateria fica muito bem presa e impede o acesso fácil. Para tirar tudo (bateria, cartões), é necessário uma mistura de força, jeito e reza brava.
Quanto à estrutura geral do celular, sua câmera é cumpridora. Com 3,2 megapixels, faz boas fotos em locais iluminados. Os tons das figuras agradam. Como em boa parte dos telefones touchscreen de qualquer fabricante, a LG manteve o péssimo hábito de não incluir um botão físico para tirar fotos. Isso torna o processo bastante conturbado, já que é necessário mirar no touch (muitas vezes sem ver) para capturar a imagem.
Por fim, no conjunto, o aparelho agrada. Tem ótimos aplicativos por padrão, bem espalhados e divididos pelas telas. É muito simples encontrar o que se deseja e operá-los. Seu touchscreen é bastante bom, com rápidas respostas. O que desagrada um tanto é o teclado - por diversas vezes, pode ser bastante decepcionante escrever e-mails ou enviar SMS, já que a teclas são muito juntas. Foi questão de tempo para a reportagem se acostumar com isso - e descobrir que, em vários casos, o ideal era mirar um pouco para o lado, basicamente errar o ícone, para acertar a tecla correta.

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