Técnico de manutenção planeja viver com mulher e filha em sítio e caverna.
Ele se baseou em livro que interpreta profecia sobre catástrofe nesta sexta.
À espera do fim do mundo, um técnico de manutenção de 45 anos estoca comida na casa onde vive com a família, em Piracicaba (SP). O homem também já escolheu uma caverna em um sítio para se refugiar, caso necessário. O técnico de manutenção Leogildo José Sanchez Gerage baseou-se no livro Como Sobreviver a 2012, de Patrick Geryl, para se preparar. Segundo o texto, o planeta enfrentará uma inversão dos campos magnéticos, o que deve trazer consequências catastróficas à raça humana. Conforme interpretações de uma profecia maia, o fim do mundo está previsto para sexta-feira (21).
“Um tempo atrás eu e meu amigo dividimos o valor e compramos o livro. Neste livro eu aprendi como estocar o alimento e como montar o estoque. Descreve ainda como ficará o oceano e o que irá acontecer com o mundo no dia 21 de dezembro”, contou.
Para se preparar, o homem estocou alimentos como sal, arroz e açúcar, além de 2.000 litros de água. Gerage também comprará 100 litros de diesel para usar em uma caminhonete recém-adquirida. “Eu comprei um carro a diesel, de aproximadamente R$ 20 mil, que não tem nada elétrico. O livro diz que tudo que for elétrico não irá funcionar. Então eu comprei essa caminhonete, que para dar partida precisa ser empurrada. O importante de estocar sal é que, sem energia elétrica, o produto é fundamental para conservar alimentos.”
O técnico, a esposa e filha de dois anos e seis meses pretendem ter um dia normal na sexta-feira. Mas, segundo Gerage, a falta de energia elétrica e o fato de os carros não funcionarem serão sinais de alerta. “Então eu irei com a minha família para o sítio do meu irmão, no bairro Pau d'Alho, a 25 quilômetros de casa. No local já plantamos 2.000 pés de mandioca, caso precise. Preparei equipamentos para manter a iluminação, já que os transformadores também não devem funcionar pelos próximos cinco anos", afirmou.
Caverna no Petar
Caso o caos tome conta da cidade, o homem pretende se refugiar com a família em uma caverna no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), localizado no sul do Estado de São Paulo, entre os municípios de Apiaí e Iporanga. Gerage já esteve no local por duas vezes para se preparar e saber como é viver dentro de uma caverna. “Eu também já separei algumas roupas de neoprene (própria para mergulho), caso seja necessário. Na verdade já tenho uma mala pronta. Eu tentei ver uma caverna em Capivari, mas acredito que por ser muito próxima vai muita gente, por isso preferi um local mais afastado no Petar.”
Caso o caos tome conta da cidade, o homem pretende se refugiar com a família em uma caverna no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), localizado no sul do Estado de São Paulo, entre os municípios de Apiaí e Iporanga. Gerage já esteve no local por duas vezes para se preparar e saber como é viver dentro de uma caverna. “Eu também já separei algumas roupas de neoprene (própria para mergulho), caso seja necessário. Na verdade já tenho uma mala pronta. Eu tentei ver uma caverna em Capivari, mas acredito que por ser muito próxima vai muita gente, por isso preferi um local mais afastado no Petar.”
Gerage tem um amuleto caso aconteça o fenômeno, um arco e flecha. "É importante na hora da caça e da pesca. Eu gosto do equipamento, sempre gostei, por isso não pode faltar. É uma ferrramenta de segurança", disse o técnico de manutenção. A esposa dele, a empresária Elaine Prado Bitencourt, 29 anos, apoia as preocupações do marido. “O mundo pode não acabar, mas o temor é que aconteça algum fenômeno e falte comida e água”, disse.
Preparado
"Os meus amigos e clientes acham que eu sou louco, mas eu não estou preocupado. Exceto a minha esposa, minha família me escuta, mas não dá atenção para o que eu falo", relatou. E caso não aconteça nada na sexta? "Não tem problema, eu consumo os alimentos comprados e passeio com o carro, como já faço. Mas se acontecer, estarei preparado", afirmou.
FONTE: G1
"Os meus amigos e clientes acham que eu sou louco, mas eu não estou preocupado. Exceto a minha esposa, minha família me escuta, mas não dá atenção para o que eu falo", relatou. E caso não aconteça nada na sexta? "Não tem problema, eu consumo os alimentos comprados e passeio com o carro, como já faço. Mas se acontecer, estarei preparado", afirmou.
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