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domingo, 23 de dezembro de 2012

Review Samsung Galaxy SIII


Está pensando em comprar um Galaxy SIII? Se sim, este review te ajudará a saber um pouco mais sobre o aparelho. Este review foi retirado do site TudoCelular.


O Samsung Galaxy S III é o representante da marca sul-coreana que está no topo da montanha de melhores smartphones do mercado. Ele rivaliza diretamente com o iPhone 4S e com o HTC One X como gadgets de maior poder quando pensamos em celulares. O objetivo da Samsung neste gadget é torná-lo mais humano e também de lembrar algo natural, como uma pedra daquelas que estão no fundo de um rio.

Galaxy S III
Galaxy S III
Enfim, do lado externo da caixa que protege o gadget encontramos o nome do aparelho, e no fundo há algumas informações sobre características do smartphone. Isso inclui tecnologia utilizada na rede de telefonia, tamanho da tela em polegadas, nome do sistema operacional e outras coisas.
Do lado de dentro há uma "cama" para o celular, que quando levantada revela o fone de ouvido tipo in-ear, carregador de tomada, cabo microUSB, borrachas sobressalentes e também os manuais do aparelho. Nada além disso. A caixa é bem simples e, desta vez, não lembra a de algum iPhone - o que é ponto positivo para a Samsung. Porém, ela lembra bastante a do Galaxy Note, só que sem a foto do aparelho estampada na frente.
Galaxy S III
Galaxy S III
Uma diferença entre ambas as caixas é que no caso do Galaxy S III, os itens estão organizados em seus espaços definidos. Já no smartphone/tablet, ficam todos jogados.

Parte externa

Voltamos para o objetivo do aparelho, que é "feito para humanos". Tirando o fato da tela de 4,8 polegadas, que dificilmente cabe na mão de uma pessoa, mesmo que esta pessoa tenha nascido com mãos grandes, ele se encaixa ergonomicamente por contar com bordas ligeiramente arredondadas. O acrílico que cobre a tampa traseira é liso o suficiente para não incomodar com pontas, mas também é liso o suficiente para escorregar da mão sem muito esforço.
Galaxy S III
Galaxy S III
Na frente o smartphone mostra uma imponente tela de 4,8 polegadas com tecnologia Super AMOLED HD, recheada de 1280 x 720 pixels, o que dá uma soma de aproximadamente 306 pixels por polegada, um pouco abaixo do Retina Display da Apple, mas confortável o suficiente para não notar quadradinhos, mesmo com o olho próximo do vidro. O botão de home diminuiu bastante seu tamanho e por aqui também encontramos a câmera frontal de 1.9 megapixels e que filma em 720p (sim, fila em HD na câmera frontal). Além de sensores de proximidade e luminosidade, que ficam evidentes na versão do aparelho com cor branca.
Galaxy S III
Galaxy S III
Galaxy S III
Galaxy S III
Aqui na frente há um ponto extremamente negativo para o aparelho, ele é negativo apenas por ser o celular mais caro da marca, ou seja, por pagar tanto assim, esperava mais capricho neste detalhe: os LEDs de notificação e dos botões virtuais vazam para o entorno do local onde deveria iluminar. O de notificação é o pior de todos, pois ele ilumina de azul a parte superior do smartphone. Durante a noite, a parte de cima fica inteira azul. Como disse, este detalhe passaria com menos rigor se o modelo não custasse tão caro.
Galaxy S III
Galaxy S III
Na lateral esquerda há um único botão, com duas funções, que regula o volume do gadget.
Galaxy S III
Galaxy S III
Do outro lado encontramos o botão de ligar e desligar a tela, além de desligar e ligar o smartphone inteiro.
Galaxy S III
Galaxy S III
Na parte inferior a Samsung instalou a conexão microUSB e o microfone principal.
Galaxy S III
Galaxy S III
No topo o segundo microfone, abertura para puxar a tampa da bateria e a entrada para fones de ouvido.
Galaxy S III
Galaxy S III
Já na parte traseira, que é feita de acrílico reflexivo (convidativo para arranhões e marcas de dedos com muita facilidade), notamos a saltada câmera de 8 megapixels - que filma em Full HD, 1080p - acompanhada do flash LED e do alto-falante.
Galaxy S III
Galaxy S III
A bateria de 2.100 mAh fica escondida logo abaixo, onde também ficam os slots para cartão microSD e para o SIM card (chip da operadora). A tampa é outro ponto negativo, pois ao tirar do smartphone é possível notar que ela é feita de uma fina camada de plástico que parece que vai quebrar. Uma sensação ruim para, novamente, um aparelho deste preço.
Dimensões, pegada e peso

O aparelho é bem próximo do que o Galaxy Note é, já que a diferença de tamanho entre ambos é bem pequena. A tela de 4,8 polegadas é grande o bastante para ocupar a palma inteira da mão e quase impedir o alcance do dedão na outra extremidade do display. Esta sensação piora quando o usuário tem mãos pequenas, porém a tela grande tornou-se um padrão da indústria de smartphones, ou seja, acostume-se.
Galaxy S III
Galaxy S III
Mesmo sendo largo, o aparelho é bem fino e isso é positivo para colocar o smartphone no bolso. Faz pouco volume - claro que não estamos lidando com calças coladas ao corpo, mas sim com uma calça jeans padrão. As medidas do corpo do gadget são: 136 milímetros de altura, por 70 de largura e 8 de espessura. Com a bateria, ele pesa 133 gramas.
Galaxy S III
Galaxy S III
O brilho que o plástico, e da tela dão ao aparelho é muito bonito, mas em alguns dias de uso o gadget estava tomado por marcas de dedo e alguns riscos bem leves. O novo botão de home é difícil de apertar por dedos mais gordinhos, já que ele ficou muito mais fino. Você acaba utilizando a unha para pressioná-lo, que foi o meu caso.
Galaxy S III
Galaxy S III
A versão branca, que testamos, é como qualquer aparelho branco, ou seja, limpeza dobrada justamente pelo branco exibir qualquer sujeira que estiver pairando pelo ar. Não é um ponto negativo deste aparelho, mas de todos os gadgets brancos. Mesmo com uma cara de saboneteira, o conjunto passa uma beleza muito grande.
Desempenho do Android

A Samsung manteve a forte personalização da linha Galaxy neste aparelho. O TouchWiz Nature UX deixa o Android Ice Cream Sandwich (na versão 4.0.4) apenas para alguns cantos, o que é chato para hard users (por deixar o Android bem de lado) e que pode ser positivo para quem tinha um Galaxy antigo e comprou este, já que a adaptação é mais veloz.
Galaxy S III
Galaxy S III
Uma das modificações mais drásticas do TouchWiz está na forma como a tela é desbloqueada. Basta deslizar o dedo para qualquer direção da tela e ela está livre para seu uso. Além de levar para a home, também é possível abrir automaticamente alguns aplicativos que estão na barra inferior, como o discador, o chatOn, navegador de internet e a câmera.
Galaxy S III
Galaxy S III
Uma grande novidade deste Galaxy é a que a marca sul-coreana inseriu uma série de comandos que são executados por gestos. Alguns destes gestos são bem bacanas, como apenas mostrar o contato na tela e quando você coloca o celular no ouvido ele completa a ligação, dar dois tapinhas no topo do aparelho para ir ao topo de uma página da internet ou até colocar o gadget com a tela para baixo em uma mesa para que ele fique no modo silencioso automaticamente. Outros recursos incluem a captura da tela ao passar a lateral da palma da mão sobre a tela e pausar uma música quando cobrir a tela com a mão.
Galaxy S III
Galaxy S III
Já de fábrica a Samsung colocou alguns aplicativos, que podem - ou não - mudar algo na sua vida. O primeiro deles é o S Beam, que funciona apenas entre usuários do Galaxy S III, o que pode ser bastante complicado de acontecer muitas vezes - a não ser que você conheça alguém que tenha outro Galaxy S III. Enfim, o aplicativo pareia os dois celulares por meio da conexão NFC e depois transfere arquivos via Wi-Fi, muito mais veloz do que o Bluetooth.
O ChatON é um concorrente direto para o WhatsApp, exclusivo da Samsung e que não conta com muita gente usando. O S Memo - que faz mais sentido no Galaxy Note do que por aqui - que é uma espécie de Paint evoluído. S Planner, que é a agenda de compromissos da Samsung e só. Além disso, de graça, a Samsung ainda libera alguns apps e jogos bons na loja de apps da marca, como Real Racing 2 e o Polaris Office, tudo sem cobrar um vintém.
Galaxy S III
Galaxy S III
O navegador recebeu alguns toques do Chrome, como a possibilidade de internet sem deixar rastros. Além disso, não passa de um browser padrão para o Android, o mesmo que está em outros aparelhos da Samsung.
Infelizmente nós não fomos agraciados com o S Voice já instalado, e a promessa da Samsung de entregar o assistente de voz para o Brasil no segundo semestre deste ano ainda não se cumpriu. Algumas pessoas já viram a atualização que traz o recurso, mas a versão que testamos do aparelho não recebeu nada e nem pode instalar da Samsung Apps - não está disponível para busca.
Nós brincamos com ele durante a visita que fizemos em Manaus, mas o serviço sumiu e ainda não volto para os brasileiros. Mancada, principalmente quando esta ferramenta foi uma das mais comentadas durante o lançamento do smartphone.
A transição de telas, apps e todo o sistema corre rápido e sem qualquer engasgo. Tudo isso é feito graças ao processador quad-core que equipa o aparelho, um Exynos 4412 de 1.4 GHz, acompanhado de 1 GB de memória RAM e uma GPU Mali-400MP.
No final das contas, temos um Android poderoso, diferente e que se encaixa perfeitamente como o mais musculoso - e inteligente - Android disponível no mercado brasileiro.
Jogos e multimídia

Testamos dois dos exemplos mais clássicos de jogos no Android: o Dead Trigger e seu apetite voraz por gráficos de alta qualidade e o Angry Birds e seu apetite por horas de produtividade. Ambos rodaram perfeitamente e sem qualquer lag. O aparelho apenas esquentou um pouco, o que é natural de jogos pesados. Infelizmente o Galaxy S III não rodou o Dead Trigger com todas as texturas que são exibidas no Nexus 7 e nos aparelhos com processador Tegra, mas rodou muito bem - esta falta de texturas extras pode ser sinal de uma adaptação para manter o desempenho do jogo.
Galaxy S III
Galaxy S III
Para passar músicas e vídeos do computador para o smartphone, é só usar o Kies - que consegue puxar músicas do iTunes para ele, na maior cara de pau. Sim, o Kies acessa o banco de dados do iTunes e pega as canções de lá. É uma função interessante e bastante útil para quem utiliza um iPod Touch como player de músicas e o Galaxy S III como smartphone. Poupa trabalho, mas irrita a Apple.
Galaxy S III
Galaxy S III
Para transferir músicas e vídeos, o processo é pelo Kies mesmo. Simples, basta clicar em "Add music" ou "add video" e o programa se encarrega de enviar os dados para dentro do aparelho. As músicas em MP3 foram reproduzidas com as informações da tag ID3 - como capa do álbum e dados da música - e os vídeos rodaram perfeitamente. Tanto em 480p, quanto em 720p e 1080p.
Galaxy S III
Galaxy S III
O Galaxy S III conta com um recurso que deixa o vídeo rodando em uma pequenina tela, como um pop-up. Até o vídeo em 1080p foi reproduzido sem engasgos durante a navegação na internet, que é algo que puxa bastante processamento do gadget. Outro ponto positivo é que o alto-falente é alto, muito alto. Mais alto do que o Galaxy S II e muito mais potente que a maioria dos outros smartphones. Ele não distorce o som como os HiPhone xing-ling fazem, pode ficar tranquilo.
Câmera

Por aqui encontramos uma câmera traseira com 8 megapixels de resolução, o que não é o valor mais elevado em smartphones que rodam o Android, só que a Samsung compensou a "falta de resolução" com um sensor de imagem bastante eficaz. As fotos são registradas com baixo nível de ruído, e o aplicativo que controla a câmera oferece opção de onde você quer o foco e existe até a possibilidade de dar nome para os rostos que o app reconhece.
Galaxy S III
Galaxy S III
Há modos de disparo que incluem uma única foto, 20 fotos em cinco segundos ou um modo em que o programa tira oito fotos e escolhe a melhor registrada. Além disso, é possível inserir efeitos como negativo, sépia e preto e branco. Já o vídeo é gravado em alta definição (1080p) e a qualidade dele é excepcional. Pouco ruído e muitos detalhes, além de poder focar onde você quiser, da mesma forma que é feito nas fotos.
Galaxy S III
Galaxy S III
Galaxy S III
Galaxy S III
Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes
  • Tela de alta resolução e alta qualidade nas cores
  • Sistema de fácil aprendizado
  • Processador quad-core mostra para o que foi feito
  • Câmera com baixo ruído nas imagens
Pontos fracos
  • S Voice ausente
  • Luz dos LEDs vaza pelo plástico
  • Plástico fino e dá sensação de frágil
  • Riscos aparecem com facilidade no plástico
Conclusão

Este é realmente o - atualmente - melhor smartphone com Android disponível no Brasil. O aparelho é bonito, mas poderia ter mais detalhes que fazem parte de um aparelho que custa R$ 2 mil. Pior problema são os LEDs, a sensação é de um aparelho mal acabado.
O Android não lembra muito o Ice Cream Sandwich, mas quem já teve um Galaxy - seja qual for - e está mudando para este, pode aprender a utilizar o sistema com mais facilidade. A Samsung caprichou na câmera, as imagens são belas e o vídeo gravado está acima da média quando pensamos na qualidade. O processador quad-core vai durar ao menos uns dois anos antes de começar a engasgar, ou até mais.
O aparelho vale como bom investimento, mas não para aqueles que estão com o Galaxy S II, que ainda tem fôlego por algum tempo. Se você estiver com a grana folgada no bolso e quer um aparelho com alto desempenho, o Galaxy S III é a escolha perfeita.
Fonte: TudoCelular

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